imperfeito

domingo, outubro 30, 2016

O Rio será invadido pelas Artes em novembro - Festival Villa-Lobos (de graça ou quase)

"O FESTIVAL

Em 1961, juntamente com a inauguração do Museu Villa-Lobos, Arminda “Mindinha” Villa-Lobos, viúva do compositor, teve a ideia de criar um Festival que pudesse, todos os anos, reverenciar a vida e a obra daquele que se tornou um dos maiores compositores da música de concerto do século XX: Heitor Villa-Lobos. Surgia o Festival Villa-Lobos que, com o passar dos anos e com um olhar atento para o presente e para o futuro, veio a se tornar o maior e mais longevo evento de música brasileira e o único realizado na cidade do Rio de Janeiro que prioriza os diversos gêneros da música brasileira.

Com o Festival abriu-se não apenas um grande e diversificado espaço para intérpretes, solistas e outros compositores, como também se inaugurou um polo de formação de novas plateias e da multiplicação do saber focado na diversidade cultural brasileira. São concertos de música sinfônica e de câmara, recitais e espetáculos de música popular e de dança - num total de mais de 60 atrações espalhadas pela cidade -, que constituem uma mistura coerente com a personalidade aberta e perfil artístico diverso do compositor e com os ideais desse genial brasileiro.

Em 2016, o Festival terá como seu principal homenageado Egberto Gismonti, constituindo-se na abertura oficial das comemorações dos 70 anos do instrumentista e compositor, que serão completados em 2017.

Outras importantes efemérides serão celebradas este ano. Teremos o sesquicentenário de Anacleto de Medeiros, os centenários de nascimento de Dilermando Reis e do mais representativo gênero musical brasileiro - o Samba -, além dos 90 de nascimento de Moacir Santos, que nos deixou há exatos 10 anos."

São 12 dias com workshops, concertos e shows com a participação de craques como Egberto Gismonti, Gafieira do Bebê (Bebe Kramer, Marco Pereira, Guto Wirtti, Cassius Tepperson, Bebeto, Zé Bigorna, Everson e Aquiles Moraes e Nina Wirtti), Roberta Sá, Moiseys Marques, Casuarina, Pedro Miranda, Nilze Carvalho, André Mehmari, Mirna Rubin, Marco Pereira Trio, Paulinho da Viola, Julio Estrela, Monarco, Zé Paulo Becker, Orquestra Popular Tuhu, Bianca Gismonti Trio, Duo GisBranco, Jacques Morelenbaum, Gabriel Grossi, Aurea Martins, Livia Nestrovski & Fred Ferreira, Marcos Sacramento, Zelia Duncan, Ana Cohen, Marcello Gonçalves, Orquestra Ouro Negro, Galo Preto, Alfredo Del Penho, Nó em Pingo D´água. E muito mais !

Confira a Programação:

http://www.festivalvillalobos.com.br/site/programacao?d=04


O Rio será invadido pelas Artes em novembro - MIMO (gratuito)

MIMO CHEGA EM NOVEMBRO AO RIO E OLINDA COM PROGRAMAÇÃO GRATUITA

Por: Deborah Dumar
Depois de percorrer Tiradentes, Ouro Preto e Paraty, o MIMO Festival está de volta ao Rio de Janeiro a partir de 11 de novembro, com programação inteiramente gratuita e atrações imperdíveis. Mais uma vez, ocupando com excelência espaços do patrimônio histórico – igrejas, parques, praças e museus – como acontece nas cidades históricas brasileiras por onde passa, desde que foi criado em 2004.  Serão três dias de música, cinema, atividades da Etapa Educativa, palestras do Fórum de Ideias e Chuva de Poesia. Em seguida ao Rio, o MIMO retorna em grande estilo para Olinda, cidade de origem do festival, que também terá atrações exclusivas a partir do dia 18.
No Rio de Janeiro, além dos concertos de artistas mundialmente consagrados nas igrejas da Candelária, Santa Cruz dos Militares, São Francisco da Penitência e Outeiro da Glória, o MIMO será realizado em um dos mais belos cartões-postais do Rio, a Praça Paris, onde dois palcos serão montados.
Inspirada no jardim do Palácio de Versalhes (França), a praça tem ainda uma vista privilegiada para a igreja do Outeiro da Glória. “O MIMO é um festival intrinsecamente associado ao patrimônio, à cultura, a bens culturais e à educação. A partir de Olinda, traçou o seu caminho por importantes cidades históricas brasileiras: Recife, João Pessoa, Ouro Preto, Paraty e Tiradentes. O Rio de Janeiro faz parte de todos os capítulos da História do Brasil. É Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Considerando os valores do MIMO, achamos natural realizá-lo aqui desde 2015″, afirma Lu Araújo, diretora-geral do festival.

PALCO SE LIGAÊ É UMA DAS NOVIDADES DESTE ANO 

O concerto de abertura mais uma vez será realizado na Igreja da Candelária, onde os renomados pianistas portugueses Mário Laginha e Pedro Burmester se apresentarão em dois pianos às 18h30 do dia 11 de novembro. Por sua vez, Antonio Nóbrega apresentará “Um recital para Ariano”, às 19h no Auditório Arinos Ramos Ferreira, no Espaço BNDES. O espetáculo é uma viagem musical que rende homenagens ao imortal romancista, dramaturgo, poeta e professor brasileiro Ariano Suassuna (1927-2014), com quem Nóbrega atuou, como integrante do Quinteto Armorial, e conviveu ao longo dos anos.
A 13 edição do MIMO terá dois palcos com atrações na Praça Paris. O principal estará voltado para a Baía de Guanabara e nele se apresentarão o cantor e compositor Mário Lúcio (Cabo Verde), a rainha da cúmbia Totó la Momposina (Colômbia), Pablo Lapidusas International Trio (Argentina/Cuba/Portugal), Bixiga 70, a voz do highlife Pat Thomas & a Kwashibu Area Band (Gana), o duo de jazz Jacky Terrason & Stéphane Belmondo (França) e o cantor Ney Matogrosso, que fará o encerramento ao ar livre com o show “Atento aos sinais”.
O palco “Se Ligaê”, que é patrocinado pelo Bradesco, será montado sobre o lago e abrigará raros encontros musicais, como os de Simone Mazzer & Alice Caymmi, Jards Macalé & Otto, João Bosco & Hamilton de Holanda, Guinga & Leila Pinheiro e Monica Salmaso, Chico César & Miguel Araújo, um dos artistas mais cotados no panorama atual da música portuguesa. O “Se Ligaê” também terá uma edição em Olinda, com a presença de Leo Gandelman & Paula Lima, a cantora pernambucana Isaar, o multi-instrumentista Arismar do Espírito Santo e o cantor Zeca Baleiro, que preparou um concerto intimista e exclusivo para o MIMO Festival.
Dois grandes nomes da atualidade que também participam da 13ª edição do MIMO Festival em Olinda são os Violons Barbares (França/ Bulgária/Mongólia) e o grupo Sons of Kemet (Inglaterra). Os Violons Barbares é a mais nova sensação dos festivais europeus, alcançando uma sonoridade inédita com os instrumentos típicos de suas regiões, como a gadulka e o morin khuur, que lembra a cabeça de um cavalo, e a alegre presença de seus integrantes. Por sua vez, o grupo londrino, com nome inspirado na antiga cultura egípcia, reúne alguns dos músicos mais progressistas do novo cenário do jazz, que produzem um som eloquente, feroz e explosivamente funk, ao misturar elementos da música de New Orleans e a complexidade percussiva do Oeste Africano com sabores do dub caribenho.
Filmes inéditos com temática musical
O Festival MIMO de Cinema exibirá este ano 27 filmes inéditos no circuito comercial e que têm a música como protagonista. A curadoria é da cineasta Rejane Zilles, que selecionou curtas e longas, que abordam desde o forró até o rock, nos gêneros ficção e documentário. No Rio de Janeiro, os filmes serão exibidos no Cine Odeon, nos mesmos dias dos concertos (entre 11 e 18 de novembro). Entre os 19 títulos selecionados, destacam-se “Perdido em Júpiter”, de Deo, “Time will burn – O rock underground brasileiro do começo dos anos 90”, de Marko Panayotis e Otavio Sousa, “Serra do Caxambu,  de Márcio Brito Neto, “Cacaso na corda bamba”, de José Joaquim Salles e PH Souza, “Chico Science, caranguejo elétrico”, de José Eduardo Miglioli, e “As incríveis artimanhas da Nuvem Cigana”, de Claudio Lobato e Paola Vieira.
Em Olinda, será montada a tradicional Tenda no Mercado da Ribeira e também haverá sessões no telão do pátio da Igreja da Sé. São 15 títulos, de que podemos destacar “Sete corações”, de Dea Ferraz, , ‘Waiting for B.”, de Paulo Cesar Toledo e Abigail Spindel, , “Caminhos do coco”, de Joice Temple, e o longa “Chico Science, caranguejo elétrico”.
A todas essas atividades, devemos acrescentar, as da Etapa Educativa, como as aulas-espetáculo do MIMO Para Iniciantes, workshops e masterclasses que serão ministradas por artistas que se apresentam nesta 13ª edição do MIMO Festival, as palestras e debates do Fórum de Ideias sobre o tema “Lugares de memória”, mediado por Mário Lúcio Sousa nas duas cidades, e a festejada Chuva de Poesia, que ingressou na programação em 2013 e este ano homenageia os poetas portugueses Teixeira de Pascoaes, Mário de Sá-Carneiro, Mario Cesariny e António Maria Lisboa.

São 3 dias completos, de 11 a 13 de novembro - manhã, tarde e noite - de eventos e shows, com a participação de Antonio Nóbrega, Simone Mazzer e Alice Caymmi,  Guinga, Leila Pinheiro e Mônica Salmaso, Totó La Momposina, Trio Capitu, João Bosco, Hamilton de Holanda, Docontra, Banda Zil, Trio Pablo Lapidusas International, Jards Macalé, Otto, grupo Bixiga 70, Pat Thomas & Kwashibu Area Band, Odette Ernest Dias, Lourenço Vasconcelos, Ney Matogrosso Fortuna, CCOMA, Jacky Terrason, Stéphane Belmondo, Chico César e Miguel Araujo.
Confira toda a programação no site do festival (http://mimofestival.com/brasil/)

terça-feira, outubro 25, 2016

Rodas informais na mureta da Urca formada por alunos e ex-alunos da Escola Portátil de Musica, aos sábados


















Mais algumas Rodas de Choro e de Samba no Rio


Roda de Samba do Morro da Conceição, comandada por Ronaldo Oliveira, uma ou duas vezes por mês aos sábados





Roda de Samba Informal, acontece às vezes aos sábados sempre na região da Tijuca





Roda de Samba do Sabor da Morena, Rua São Manuel, Botafogo, um sábado à noite cada mês, comandada por Mayra Itaborahy








Algumas Rodas de Choro e de Samba no Rio

Voltando a dar boas noticias do Rio, minha cidade amada

Roda de Choro da Casa do Choro, Rua da Carioca - Centro, sábados à tarde




Roda de Choro Grupo Beliscando, Casa de Cultura de Paquetá, domingo à tarde, com alguns craques, entre eles André Luiz e Joana Saraiva





Roda de Choro do Arruma o Coreto, domingos pela manhã na Praça São Salvador, Laranjeiras. São pelo menos uns 50 instrumentistas da melhor qualidade




Roda de Samba do Folha Seca, rua do Ouvidor - Centro, sábado à tarde, cheia de bambas




Roda de Samba do Al-Farabi, Rua do Rosário - Centro, sábados, comandada por Chico Alves, esta com a participação especial de Moiseys Marques